O escritor e vocalista da banda Nenhum de Nós, Thedy Corrêa, realizou pocket show na Feira do Livro de Venâncio Aires. A apresentação encerrou as programações do maior evento literário do município. A atração foi idealizada pelo projeto Rádio Feira e Sesc, com o patrocínio de ALM Engenharia, UPTime Comunicação em Inglês e apoio do Sinditabaco, Afubra, Colchões Ortobom, Tânia Novidades e Farmácia Drogafarma.
O bate-papo foi conduzido pela jornalista Janine Niedermeyer e teve duração de 40 minutos. Na oportunidade, Corrêa falou sobre inspirações, a forma que busca criatividade para os seus textos e músicas e o envolvimento do meio musical para o crescimento pessoal. "A música nos permite criar diferentes interpretações e precisamos usar isso a nosso favor. A licença poética nos garante condições para pensar diferente."
O escritor também destacou a importância da leitura. "Sabemos que a leitura é fundamental para nos tornar mais inteligentes e competitivos.
A bibliotecária Rosaria Costa realizou uma homenagem ao músico na abertura da apresentação, e destacou trechos de crônicas e textos escritos por Thedy. No encerramento do bate-papo o cantor abriu espaço para perguntas do público e cantou alguns do sucessos da banda Nenhum de Nós. Após, realizou sessão de autógrafos dos seus livros no pavilhão de eventos.
domingo, 13 de setembro de 2015
sábado, 12 de setembro de 2015
Thiago Berto apresenta um novo modelo de educação na Feira do Livro
Após viajar por mais de 70 países, coletando informações sobre alternativas para a educação, o jovem Thiago Berto, criou o projeto de uma novo escola na cidade de Guaporé. A proposta é de desenvolver novos métodos de avaliação dos estudantes, com estímulo para as artes e sustentabilidade.
A Cidade Escola Ayni tem por objetivo ser um lugar de inspiração, de referência em transformação do ser, de educação e sustentabilidade. Um espaço de aprendizado e expressão para crianças, pais, educadores e comunidade.
Em meio a natureza, o educandário será um lugar inspirador onde será possível vivenciar conceitos de uma sociedade mais consciente do seu próprio propósito, onde as crianças se sintam bem vindas a expressar seus verdadeiros potenciais e onde adultos tenham a oportunidade de conectar-se com seu próprio interior em um diálogo constante de autoconhecimento.
O público venâncio-airense conheceu a proposta e os seus desafios para colocar em prática. Durante o evento, grupos locais manifestaram o desejo de conhecer as instalações da Cidade Escola Ayni, e atenderam visitas com o palestrante.
A Cidade Escola Ayni tem por objetivo ser um lugar de inspiração, de referência em transformação do ser, de educação e sustentabilidade. Um espaço de aprendizado e expressão para crianças, pais, educadores e comunidade.
Em meio a natureza, o educandário será um lugar inspirador onde será possível vivenciar conceitos de uma sociedade mais consciente do seu próprio propósito, onde as crianças se sintam bem vindas a expressar seus verdadeiros potenciais e onde adultos tenham a oportunidade de conectar-se com seu próprio interior em um diálogo constante de autoconhecimento.
O público venâncio-airense conheceu a proposta e os seus desafios para colocar em prática. Durante o evento, grupos locais manifestaram o desejo de conhecer as instalações da Cidade Escola Ayni, e atenderam visitas com o palestrante.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Reciclagem é tema de brincadeiras na tarde da Feira do Livro
Além disso, o
Sustenplást está presente com o totem do jogo eletrônico Recycle
Game, espaço de leitura e distribuição das revistinhas educativas
da turma dos R's, de autoria do programa. As atividades no espaço
são conduzidas pelos jovens do Interact Club Venâncio Aires,
programa do Rotary local, que visa a prestação de serviços.
Mais informações
sobre o programa desenvolvido pelo sindicato podem ser conferidas no
site: www.sinplast.org.br.
Coronel das palavras, por Rosaria Costa
Era uma vez um guri que nasceu em Bagé numa casa com muitas mulheres lideradas por dona Melinha, a mãe com nome que espalha a doçura do mel. Gostava tanto de ler que percorria 16 km em Piratini onde morava para encontrar uma pequena estante no clube da cidade que para ele, que aos sete anos já fazia versos para a professora, era uma biblioteca.
Sua infância tinha quintal onde morava “ dona Hortênsia e o seu amor secreto o “Espantalho Pantaleão, dona Débora a abóbora e seu amado Emílio que mora numa espiga do milharal”, a variedade de cores das flores, das frutas e das borboletas enchiam os olhos do pequeno Luiz galopando seu cavalo de pau.
Cresceu, virou homem feito protetor de cinco irmãs “ com poncho atado no ombro e adaga de bom corte”, mas ...os “cavalos do tempo” o levaram a galope para estudar na capital. Lá se formou doutor advogado, mas “pro tempo não há esporas e não há rédeas para o vento” seu lado poético e curioso o levou pros lados da Filosofia, da Sociologia e da Política e ganhou diploma também.
Foi juiz e professor e mais uma vez os “cavalos do tempo” o levaram agora ao mundo da publicidade brasileira, onde ele inseriu sua poesia e seguiu mundo afora orgulhoso do seu “coração farroupilha.” Nesse galopar do tempo em 1973 começou a espalhar em livros um “Mundaréu” de poemas, “num ninho deixou seus versos e se foi pela estrada” dos ovosversos nasceram músicas consagradas em festivais e até hoje cantadas por artistas de nossa querência gaúcha e de outros estados brasileiros.
Mas o Luiz homem feito, bom Gaúcho Farroupilha “ faz viagens a sua infância, aos arroios, as pescarias, visita dona Hortênsia e dona Débora nos “latifúndios do seu quintal” e de lá pergunta a quem souber responder “cadê a bolinha de gude, o bolão olho de boi? Será que alguém fez “rapa luz não tem cruz” em todas elas? Mas se não tem bolinhas, tudo bem “ cadê a perna de pau?” Será que os atores do teatro de rua da Redenção levaram? Não faz mal vamos correr de arquinho?
Cuidado, cuidado, para com isso, guri! Grita Dona Benta lá do Sitio do Picapau Amarelo no fundo da memória. Imagens de hoje lhe mostram uma pandorga que já vem pronta só para montar, nem precisa fazer grude, a bola não é de meia, os boizinhos e cavalinhos são de borracha. De volta ao passado vê suas “irmãs brincando de bonecas ou de professora, jogando cinco marias ”. Juntas cantam cantigas de roda, correm em gritaria pulando sapata ou corda” e hoje do que brincam as crianças?
Vamos, vamos brincar ? Ninguém me ouve ou me vê, estão jogando videogame, teclando no celular ou hipnotizadas na frente da TV. Mas mesmo assim Luiz não desiste das crianças, ele gosta de estar com elas pois sabe que elas são ” movidas pelas hélices dos sonhos e andam por aí aconchegadas no colo da mãe ou sobre os ombros do pai, de onde conversam de igual para igual com os passarinhos” das árvores”.
Os poemas do Luiz foram parar em livros muito coloridos, a criança que pode pagar compra, e a que não pode tem a chance de receber de graça na Feira do Livro Infantil de Porto Alegre da qual ele é presidente.
Mas não é só a infância e a tradição gaúcha são tema de seus escritos, ele escreve também sobre grandes escritores do Rio Grande do Sul e do mundo, sobre teatro, sobre publicidade, culinária, sobre a diversidade do Planeta, a política eleitoral, dos bichos é claro, lendas brasileiras, carnaval, enfim ele escreve e fala de tudo um pouco e para todo tipo de público, juízes, universitários, crianças, todos nós aqui. Ele recebeu muitos prêmios, foi tema de escola de samba e da maior feira do livro do nosso estado Feira do Livro de Porto Alegre foi patrono em 2012.
Mas mesmo sabendo de tudo isto que lhes contei uma coisa ainda me intrigava. Onde ele é Coronel, qual batalhão ele comanda? Para tentar descobrir, perguntei para pessoas, procurei nos livros, na enciclopédia, fui até na Wikipédia, no yutube, em jornal e na rádio, mas só encontrei seus poemas, nada descobri sobre atividade militar, vi que até ele mesmo se pergunta “Afinal, que Coronel sou eu, e que comando tenho sobre minha alma desguarnecida cidadela”? Não consegui saber, ninguém soube me dizer, voltei aos livros, li e reli seus escritos e só então descobri, o Luiz é Coronel do batalhão das palavras, é sim.
Ele chama todas as palavras, apruma todas em um só pelotão, de prontidão esperando por seu comando. Depois disso ele comanda o pelotão com voz firme e poética, mistura emoções e “Remembranças” para chamar seus soldados, ora manda que fiquem em formação de poesia, ora de música, ora de prosa... enfim do jeito que sentir que vai ficar melhor, é assim, desde os sete anos até hoje, setenta anos depois, ele comanda este Batalhão.
E agora que descobri quem são os seus soldados chamo ao palco o comandante do batalhão das palavras, patrono da 16ª Feria do Livro de Venâncio Aires...LUIZ CORONEL.
O “CORONEL” DO BATALHÃO DAS PALAVRAS por Rosaria Garcia Costa, bibliotecária, contadora de histórias abertura da 16ª Feira do Livro de Venâncio Aires em 9 de setembro de 2015.
E agora que descobri quem são os seus soldados chamo ao palco o comandante do batalhão das palavras, patrono da 16ª Feria do Livro de Venâncio Aires...LUIZ CORONEL.
O “CORONEL” DO BATALHÃO DAS PALAVRAS por Rosaria Garcia Costa, bibliotecária, contadora de histórias abertura da 16ª Feira do Livro de Venâncio Aires em 9 de setembro de 2015.
Feira do Livro inicia com a presença do patrono Luiz Coronel
A 16ª Feira do Livro de Venâncio Aires iniciou nesta quarta-feira, 9, e movimentou o pavilhão de eventos São Sebastião Mártir. Durante a noite, autoridades municipais e parceiros da realização do evento fizeram a abertura oficial. Durante o ato também ocorreu a entrega da premiação do Concurso Literário.
O evento que tem como tema 'Os Gaúchos e sua Cultura' está aberto para o público hoje e amanhã das 8h30min às 21h. E no sábado das 10h às 22h e no domingo é das 10h às 18h. A bibliotecária Rosália Costa recepcionou o patrono com um poema especial, onde, falou sobre a vida do autor, caminhos por onde passou e concluiu: 'Afinal que Coronel tu és? Demorei para descobrir, mas, após muito pensar conclui que Luiz és Coronel das palavras.'
Nesta quinta-feira, 10, a movimentação dos espaços da feira ocorreu pela presença das escolas de educação infantil. Na oportunidade, o patrono participou das apresentações no palco principal. Durante a manhã também ocorreu contação de histórias com o escritor Paulo Bocca e apresentação do espetáculo teatral, "O Jardim dos Livros Mágicos."
Neste segundo dia de feira ocorrerá na parte da tarde contação de histórias para as escolas municipais, e durante a noite palestra com o escritor Paulo Bocca, para professores, alunos de licenciatura e público em geral, a partir das 19h, e apresentação de dança folclórica alemã, como o grupo Frey Und Froh, a partir das 20h.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Feira do Livro inicia nesta quarta-feira em Venâncio Aires
Nesta quarta-feira, 9, inicia a nossa 16ª Feira do Livro de Venâncio Aires. A comunidade é convidada a participar da solenidade de abertura, no pavilhão de eventos São Sebastião Mártir. O patrono, Luiz Coronel, integra a programação no primeiro dia, com a sua apresentação e recital "A poesia ea música Social Brasileira", com a participação do músico Victor Culanys e a atriz Deborah Finocchiaro.
O evento literário contará ainda com apresentações teatrais, contação de histórias, palestras e shows musicais. A programação segue até o próximo domingo, dia 13. Entre as atrações estão o bate-papo com Thiago Berto, gaúcho que viajou para 70 países em busca de um nova fórmula para a educação. A palestra ocorre na sexta-feira, 11, às 19h.
No último dia do evento, o vocalista da banda Nenhum de Nós, realiza palestra com pocket show, a partir das 17h. A Orquestra Municipal realiza show no espaço da feira no dia 11, a partir das 20h. E o nativismo de Marcelo Caminha é destaque no sábado, 12, às 20h, no palco principal.
Luiz Coronel - É escritor, compositor e publicitário brasileiro. Cidadão emérito das cidades de Porto Alegre e de Piratini. Foi patrono da 58ª Feira do livro de Porto Alegre em 2012. É autor de músicas regionalistas, tais como: Amanhã será setembro, com Mario Barbará, vencedora no 16º Reponte da Canção (São Lourenço do Sul, 2000); Esporas do vento, com Lenín Nuñez, vencedora no 10º Moenda da Canção (Santo Antônio da Patrulha); Remembrança e Terra, sol e mar (com Haroldo Magi).
O evento literário contará ainda com apresentações teatrais, contação de histórias, palestras e shows musicais. A programação segue até o próximo domingo, dia 13. Entre as atrações estão o bate-papo com Thiago Berto, gaúcho que viajou para 70 países em busca de um nova fórmula para a educação. A palestra ocorre na sexta-feira, 11, às 19h.
No último dia do evento, o vocalista da banda Nenhum de Nós, realiza palestra com pocket show, a partir das 17h. A Orquestra Municipal realiza show no espaço da feira no dia 11, a partir das 20h. E o nativismo de Marcelo Caminha é destaque no sábado, 12, às 20h, no palco principal.
Luiz Coronel - É escritor, compositor e publicitário brasileiro. Cidadão emérito das cidades de Porto Alegre e de Piratini. Foi patrono da 58ª Feira do livro de Porto Alegre em 2012. É autor de músicas regionalistas, tais como: Amanhã será setembro, com Mario Barbará, vencedora no 16º Reponte da Canção (São Lourenço do Sul, 2000); Esporas do vento, com Lenín Nuñez, vencedora no 10º Moenda da Canção (Santo Antônio da Patrulha); Remembrança e Terra, sol e mar (com Haroldo Magi).
Já publicou mais de 18 livros, entre eles: Mundaréu (1978) – Editora Garatuja; Os Cavalos do Tempo (1987) – Editora Tchê; Clássicos do Regionalismo Gaúcho (1994) – Editora Tchê; Portfólio Poético e Documental do Rio Grande do Sul (1997); Poemas de Natal (2000); Amor Seja Lá como For (2001)– L&PM Editores; O Cavalo Verde (2003); Um País no Coração (2004) e Vinte Poemas de Amor e uma Balada Indagativa (2006).
Assinar:
Postagens (Atom)